Como é o mercado de trabalho para formados em Defesa Cibernética?
O curso de Tecnologia em Defesa Cibernética segue atraindo uma grande quantidade de novos alunos ao redor do país. Muito disso se explica pelo fato de a área de TI permanecer em alta, sempre em busca de profissionais qualificados para desempenhar as mais diversas funções. Porém, antes de efetivamente realizar a matrícula na faculdade, é fundamental saber mais sobre como é o mercado de trabalho para os formados nessa graduação, e é exatamente com esse propósito que produzimos este texto.
Mas, antes de efetivamente focarmos nas oportunidades e áreas de atuação, convém falarmos, mesmo que forma resumida, o que é Defesa Cibernética. Bom, ela pode ser denominada como um conjunto de práticas que tem como objetivo proteger servidores, computadores, sistemas eletrônicos, redes, dispositivos e dados, contra os ataques de pessoas mal-intencionadas que atuam no mundo virtual.
Em outras palavras, são práticas utilizadas para aumentar o nível de segurança de todos os ambientes e dispositivos, desde a nuvem de armazenamento, até a inteligência artificial e a Internet das Coisas. Ou seja, uma área de extrema importância para o cotidiano das mais diversas empresas, independentemente de qual seja o ramo de atuação.
O que faz um profissional de Tecnologia em Defesa Cibernética?
É importante, antes de tudo, destacar que esse profissional pode atuar tanto em uma empresa voltada especificamente à tecnologia, quanto em uma que lide com seguros, por exemplo. Algo que não resta dúvida é o fato de haver demanda de trabalho em qualquer organização que priorize a sua segurança digital. Por isso, podemos afirmar que são inúmeras as oportunidades para quem conquista um diploma no curso de Tecnologia em Defesa Cibernética.
Entre as atividades está a atuação com desenvolvimento de gestões eficientes e seguras para ativos de redes, vulnerabilidades, atualizações (patch) e programas de atualização projetada para corrigir um erro ou falha de segurança em um programa (também chamados de hotfixes). O profissional da área promove ainda a atualização e faz o monitoramento de segurança, política, conformidade e backups.
Já um Gestor em Segurança Cibernética, outra função bastante visada, é um profissional capaz de gerir projetos e equipes com autonomia, conhecimentos e habilidades em cybersegurança, com perfil moderno, e inovador.
Outras possibilidades de atuação…
Como essa é uma área em expansão, existe uma grande gama de possibilidades de atuação, além das que citamos anteriormente, para os profissionais formados. Separamos algumas delas abaixo para que você possa conferir e analisar qual tem maior relação com as suas habilidades e preferências profissionais, ou seja, a que melhor se encaixa no seu perfil.
- Segurança da Rede: área responsável por garantir que todos os componentes de rede da empresa estejam protegidos contra ameaças e vazamentos de informações. Costuma ser a primeira linha de defesa da organização, portanto, para trabalhar nesse setor é necessário conhecer os protocolos de segurança de rede e as ameaças mais comuns a esses sistemas.
- Segurança de Informações e Dados: área responsável pela proteção de dados da empresa (inclusive dos usuários) contra roubos, mudanças e remoção. É preciso ter conhecimento em gerenciamento de riscos, políticas ISO e arquitetura de segurança para trabalhar nesse segmento.
- Segurança da Nuvem: área responsável pelos arquivos e dados compartilhados na nuvem. Ela garante que os usuários façam o uso seguro de aplicativos, da web e de transferência de arquivos. Para atuar nesse setor, é bom conhecer linguagens de programação (exemplo: Phyton) e plataformas de serviços na nuvem (exemplo: Amazon AWS).
- Segurança de Aplicação: área responsável por encontrar e ajustar vulnerabilidades no código-fonte dos computadores, web e dispositivos móveis. Para atuar nela é bom ser familiarizado com linguagens de programação.
- Segurança de Terminais: área responsável pela permissão aos servidores de se comunicarem de forma segura com os terminais, o que pode incluir dispositivos pessoais. Aqui os profissionais estão diretamente envolvidos em desenvolver e configurar plataformas de proteção, garantindo a compatibilidade dos terminais.
Faculdade de Tecnologia em Defesa Cibernética
Agora que você já conhece mais sobre as possibilidades de atuação do profissional de Defesa Cibernética e concluiu que essa realmente pode ser uma excelente alternativa para o seu futuro profissional, precisará, claro, matricular-se em uma graduação específica. É essencial optar por uma instituição de qualidade, afinal de contas, o que aprenderá no seu decorrer será a base da sua carreira, portanto, ela precisa ser sólida para que você construa um futuro próspero e de sucesso.
A faculdade de Defesa Cibernética à distância é dividida em quatro semestres, sendo cada um deles constituídos por dois módulos. Ao todo o aluno terá uma carga horária de 2.000 horas nas quais terá acesso às disciplinas propriamente ditas, e também precisará realizar Atividades Curriculares de Extensão (ACE), Atividades Práticas e Complementares (ACP) e Atividades Integradoras.
Além disso, os livros digitais e as videoaulas online que compõem o material didático dos cursos são escritos e gravados especificamente pelos autores-professores de cada disciplina. Ou seja, um enorme diferencial, que dá total unidade aos conteúdos disponibilizados, permitindo assim um estudo livre de dúvidas.
Tecnologia em Defesa Cibernética – Grade Curricular
1º Semestre
- Liderança, Cidadania, Ética e Tecnologia Sustentável
- Cybersecurity
- Integração Computacional de Hardware e Software
- Gestão Ágil de Projetos em Cyber e Redes de Computadores
- Desenvolvimento de Soluções com Python
- Direitos Humanos e Relações Sociais
2º Semestre
- Desenvolvimento Web
- Ethical Hacking e Análise de Vulnerabilidades
- Sistemas Operacionais e Internet das Coisas (LOT)
- Engenharia de Software
- Projeto de Gestão, Proteção e Análise de Vulnerabilidades
- Educação Ambiental
3º Semestre
- Programação Mobile
- Devops
- Perícia Forense Computacional
- Governança de TI e Direito Cibernético
- Projeto Inteligência e Contrainteligência Cibernética
- Língua Brasileira de Sinais – Libras
4º Semestre
- Técnicas de Ataque e Defesa Cibernética
- Digital Business e Design Thinking
- Empreendedorismo Digital e Tecnologias Exponenciais
- Programação de Alta Performance
- Desenvolvimento de Startups
Como pôde ser observado, a grande maioria das disciplinas do curso de Defesa Cibernética EAD são voltadas especificamente para a atuação na área, mas há ainda disciplinas como Liderança, Cidadania, Ética e Tecnologia Sustentável, Direitos Humanos e Relações Sociais, Educação Ambiental, e Língua Brasileira de Sinais – Libras, que também terão grande utilidade para ingressar no mercado de trabalho.
Outro detalhe interessante é que, ao final de cada semestre, o aluno ganha certificados totalizando, portanto, quatro ao formar-se no curso de Defesa Cibernética, e entre eles, claro, estará o Certificado de Qualificação Profissional em Cybersecurity.
No mais, só podemos parabenizá-lo por escolher o curso tecnólogo em Defesa Cibernética e torcer para que num futuro próximo alcance o máximo sucesso!